segunda-feira, 26 de julho de 2010

Tô com vergonha, mas mostro

Minha primeira découpage! Ficou marromeno horrorosa, mas mostro assim mesmo.

Nem sabia o que era découpage (bem, découper em francês é recortar, mas não sabia o que era a dita "técnica", a palavra mais repetida nos blogs de artesanato). Aí aprendi que é recortar uma figura e colar numa superfície qualquer com o objetivo de enfeitar. Achei na lixeira de plásticos do meu prédio um pote de sorvete. Lavei bem (já estava limpo: o regulamento é rígido, tem que lavar tudo antes de jogar fora), esterilizei em água fervendo e resolvi fazer uma caixinha para as tralhas de limpeza do banheiro. Acho um saco essas tralhas: a escova de vaso (odeio aquelas que vêm com suporte, um ninho de sujeira cheio de reentrâncias), o desinfetante, a escova de dentes velha pra pequenas juntas (lá pela quarta cerveja encaro numa boa a limpeza dessas bostas de locais de difícil acesso -- xingando arquitetos e engenheiros, que estudam tanto pra se especializar em cantinhos imundos!), a esponja pra tábua etc. Eca! O pote também é ninho de bactéria, mas pelo menos boto a zorra toda junta num bom molho de cloro e executo a bicharada em escala!

Claro que o pote, mesmo enfeitadinho, não fica aí neste lugar de honra! Fica no chão, ó. Como terminei a "découpage" no sábado e a estreia dele foi hoje -- dia de faxinão! --, ele ainda tinia de brilhante e cheiroso quando fotografei no armário das toalhas.


"Armário das toalhas" é modo de dizer. Elas estão guardadas num... bar. O móvel, que é do apartamento, tinha barra e grades onduladas para garrafas e copos. Retirei tudo (boto de volta ao ir embora) e taquei no banheiro. O problema era a palabra "Bar" escrita num espelhinho. Acabei pendurando uns sachês de capim-limão da barraquinha Cheiro da Serra, da feirinha, a maior descoberta que fiz em Terê. Junto com velas aromatizadas e uma essência para vaporizar fabricada em Friburgo, a Ubon Tradição lima-limão, eles me ajudam a amenizar o cheiro de cigarro numa casa pequena como esta. Os sabonetes são da Cheiro da Serra, menos os de coração, da H&M, também aqui de Terê. Os rolos de papel estavam expostos, mas a Ana sugeriu que eu embrulhasse em papel de seda. Fui além: usei também papel de presente e laços de fita.

Definitivamente, eu não me reconheço.

2 comentários:

sunny disse...

Nem eu...
Pra os seus trabalhos manuais,uma dica usada pela minha mâe nos dela. Quando quiser que a coisa fique mais brilhante, e não desgaste com o tempo, passe:
- cola polar, aquela branca, dissolvida, em partes iguais, com álcool comum, não gel.
Viu? Eu tb sou prendada, só que tenho preguiça.

mari disse...

O problema é que sou muito iniciante mesmo, não sei as quantidades, as proporções. Nesse treco do banheiro tem muita cola pincelada por cima. Comprei verniz spray, mas não vou gastar nessas tranqueiras com cara de "trabalho de escola" -- expressão que vi noutro dia num blog e adorei. Odeio esse ar de trabalho de escola das coisas que faço. Por isso vou refazer tudo.