A casa vai andando, devagar e quase nunca, bem no estilo "salário de aposentada".
A sala já não está mais cheia de caixas e entulho, vou mostrar uns pedaços. As fotos são horríveis pra variar porque a fotógrafa continua péssima e clicou de celular. Por sinal, um outro, porque o velho eu perdi. PERDI O CELULAR OUTRA VEZ! Estou usando um nokia que eu já tinha (ah, mas com o mesmo número!). Por sinal #2, quem puder me mandar o telefone, por favor, faça isso: perdi todos.
Esmerdalhei a parede abaixo colando quadrinhos provisórios com fita adesiva dupla face, em vez de furar, e quando tirei foi um desastre: o emboço veio junto. Tve que cobrir os buracos, o que determinou a posição desses quadrinhos (do Castillo, aí de Santa). O painelzinho é artesanal, feito em tear, que comprei naquela banca da feirinha que já mencionei aqui. E esqueci de tirar a tralha do sofá, ai ai -- forrado com um lençol de malha azul-rei...:-))))
Abaixo, o canto de trabalho. O PC anda estressado, às vezes não carrega: basta eu deixar o laptop ligado no quarto! Custei a descobrir que era isso! Seguinte: o Windows 7 é tão "grande irmão" -- se mete em tudo! -- que "vê" a rede wireless e um notebook pendurado nela. Como eu nunca criei a rede virtual por preguiça, ele pira! Agora já aprendi e desligo quando quero ligar o PC. Esse tapetinho no encosto da cadeira vai virar uma capa quando eu tomar coragem. Ainda tenho uma sacola cheia de coisas pra pendurar nessa grade, que a Ana me deu há uns 10 anos e em Santa estava na cozinha. O quadro à esquerda foi presente do Hans, o publicitário sueco que conheci na internet em 96 e veio ao Rio 2 vezes me visitar. Na testa dele, o processador que a gente chamava de Mr P-90 (era o Pentium 90, nossa, que antiguidade!). Quando ele upgradou a máquina guardou de lembrança e fez essa colagem incrível. E me trouxe na visita de 98. Vários amigos conheceram o Hans aí no Rio.
Aqui, a "arrumação" ao lado da porta (clique na foto para aumentar). O quadrinho da esquerda é uma camiseta cortada da Leiloca, que vende camisetas em Santa de bar em bar: esta tem os dizeres "Nem tudo na vida é passageiro". No alto, uma ilustração original do meu querido companheiro do antigo JB Bruno Liberati, artista plástico maravilhoso, entre muitas outras qualificações. À direita, um bondinho navegante de um pintor loucamente criativo, também de Santa, que desenha bondinhos viajantes dos mares e do espaço. Este (e mais um outro ainda sem moldura) ele fez na minha frente no bar da Rose (ou terá sido no da Claudia?) e comprei na hora. Infelizmente, esqueci o nome dele, a assinatura é ilegível... só entendo a primeira parte, Hom. Embaixo, um cartão postal da loja La Vereda, que eu frequentava demais, no Guimarães. Como veem, Teresópolis é tudo de bom, mas Santa não sai do meu coração.
Uma nota especial para essas flores. São feitas de chita, com haste e miolo de flores do cerrado. Descobri essa artesã, Iris Brazil, nas minhas andanças pelos blogs de artesanato. Ela faz coisas lindas! Essas flores são deslumbrantes, impactantes! Não pode haver nada mais brasileiro. Ela (e outras artesãs da chita e do fuxico) deveria decorar todos os eventos internacionais do Brasil, inclusive as roupas dos atletas brasileiros!
O site dela está aqui, não deixem de visitar. Minha ideia era fazer um arranjo como o dela, mas falta muita coisa para isso: um vaso igual, areia colorida e, principalmente, talento.
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