sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Uma palavra otimista

Sobre o post abaixo, o Sergio comentou o seguinte:


"E provavelmente o outro [supermercado] também não ia dar desconto. Em geral, para que essas normas peguem, há duas maneiras: uma, a punição educativa - pode até, na primeira vez, ser só advertência, mas, a partir daí, multa mesmo; a segunda, uma grande, maciça campanha nos meios de comunicação para conquistar corações e mentes.

Enquanto essas coisas não acontecerem (uma, outra ou as duas juntas), não sei se a lei pega. Lembra do cinto de segurança? No início, ninguém usava. Hoje, conheço muita gnete que acha um absurdo andar sem cinto de segurança (eu, inclusive). A transição de um momento a outro ocorreu quando a polícia começou a multar, primeiro nas estradas e depois nas cidades, quem andasse sem cinto. A partir de então, os pais, mesmo que não gostassem, eles próprios, de usar o cinto, passaram não só a fazê-lo mas também a dizer aos filhos que o fizessem. Essa geração que cresceu usando o cinto não só acha muito natural fazer isso como também se sente desconfortável se entrar num carro cujo cinto não possa ser usado.

Outro exemplo: em Brasília, os motoristas passaram a parar na faixa de pedestres sem que haja qualquer sinal de trânsito que os obrigue -- mas só depois que encheram as ruas de policiais, primeiro para advertir e depois para multar quem não parasse. Hoje, os policiais nem estão mais fiscalizando isso, mas todo mundo já se acostumou e acha muito natural parar na faixa."

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Perfeito. Vou continuar a pressão com minhas sacolinhas! :-))) E torcer para que a imprensa exerça sua função social/educativa, como na Lei Seca ou no cinto de segurança, e que a fiscalização cumpra sua função educativa/coercitiva.

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