terça-feira, 31 de agosto de 2010

Grande invenção!


Estão vendo essa pistolinha de cola quente? Que incrível! Comprei um pratinho de R$ 1,49 numa loja de R$ 1,99 e não conseguia pendurar: nada grudava nele como gancho. Aí resolvi encarar the glue gun, como dizem os angloparlantes. Custou R$ 8,09 na mesma loja (made in China).

Eu tinha medo de me queimar. Não só não me queimei como funcionou: o lacre de latinha está superfirme! Sei que isso existe há 200 anos, mas só comprei a minha no mês passado e nunca tinha usado. Grande invento da humanidade!

Meus trabalhos err... manuais vão progredir!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Notícias de Terê # 2

Sabem aquele think global, act local? Bem, estou comprando tudo o que posso da indústria daqui, de Nova Friburgo, Petrópolis ou Resende, já que pouca coisa é feita em Teresópolis mesmo, pelo que venho constatando. A não ser a manteiga, a ricota e o patê da Mercearia Santo Antônio, que são tudo de bom! A loja deles fica na Duque de Caxias, rua bem central daqui de Terê. Tem outra (ou será a fábrica?) no bairro de Albuquerque, Est. Teresópolis-Friburgo, km 5,5. Desse mês não passa nossa visita a essa estrada, que, dizem, tem um mundão de coisas interessantes.

Nada contra São Paulo, quero apenas prestigiar nosso sofrido Estado do Rio. Ainda não consegui mudar para o Café Favorito, que é de Volta Redonda, mas chego lá (sou viciada em melitta...). Com o queijo brie, infelizmente, fiz o caminho inverso. Noutro dia comprei no Oliveirão um brie de Cruzília (MG) que custou 7 reais, enquanto o Campo Lindo, de Caxias (RJ), custa 14! E é delicioso!

Já as frutas e verduras, claro, são de Terê. Sabiam que Terê é o maior produtor de olerícolas folhosas do RJ??? Isso é hortaliça, gente... :-))) De 22 a 26 de setembro teremos a Feport 2010, Festa do Produtor Rural, evento que já está na 27ª edição em Teresópolis! Estarei lá para visitar essas maravilhas da foto lá do alto, a exposição da agricultura ecológica e a praça de alimentação que, dizem, é excelente (ah, vêm também Leonardo e Jota Quest, entre outros, mas faço questão de já estar em casa sossegadinha na hora dos shows).

Notícias de Terê # 1

Desde que cheguei ouço falar demais de uma fonte de água que fica bem aqui perto, na rua depois da minha, quase atrás do meu prédio. Antes de comprar o filtro, todos insistiam em que eu pegasse água lá para evitar o gasto com água mineral. Mas, sei lá, nunca me animei. Pois não é que o Diário de Teresópolis de hoje (acho que a matéria é de hoje, mas não posso afirmar... tenho uma raiva de publicação que não informa a data!) diz que a água da fonte é imprópria??? A única imprópria entre as 9 analisadas pelo Noel Nutels. A matéria está abaixo, até bem escritinha, mas pouco informativa.

Essa foto (que é de outra fonte, a da Praça de Taumaturgo -- nunca ouvi falar dela!) achei no Flickr, assinada por Carla Cordeiro. E pelo Flickr dela descobri que Terê tem OUTRA feira de artesanato nos fins de semana, na praça da Igreja de Santa Teresa! Vou lá!

Terê tem muitas fontes, como toda cidade serrana. Claro que uns coliformes não matam ninguém, só que a minha cisma com água de fonte vem do medo de vermes. Tenho horror de pegar verme, sei lá por quê. Algum trauma de infância? A fonte que conheço está no muro de um edifício, por sinal, abastecido por ela. Pode bem ser a origem da contaminação, como pode ser também alguma construção perto da nascente... Tomara que os técnicos descubram.


Divulgado resultado da análise da água das fontes da cidade
Das nove nascentes analisadas, apenas uma está imprópria para consumo

Marcello Medeiros

Esta semana o Laboratório Central Noel Nutels (LACENN-RJ) divulgou o resultado da análise microbiológica da água das fontes da cidade, relativo às amostras coletadas no mês de julho. Nove locais foram visitados pelos técnicos e apenas um deles foi considerado impróprio para consumo. Entre as analisadas, as mais procuradas, como a Fonte Judith, no bairro Alto, e a Fonte Santa Ângela, no Vale do Paraíso, além da quase inexistente fonte da Rua Fernando Martins, na Vila Muqui.

A Secretaria de Saúde realiza mensalmente o monitoramento microbiológico da água das fontes, através de coletas de amostras, que são enviadas ao LACENN/RJ, laboratório de referência para esse tipo de serviço. O trabalho é feito por equipe do Programa Vigiágua, setor ligado à Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde. O programa de controle da qualidade da água para consumo humano atende a Portaria nº 518, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde, que determina a realização do monitoramento periódico.

As fontes analisadas foram Brahma, Taumaturgo, Praça Taumaturgo, Judith, Amélia, Tijuca, Vila Muqui, Fonte Santa e Santa Ângela (Vale Paraíso). A de Taumaturgo apresentou coliformes fecais e foi considerada imprópria para consumo. De acordo com a prefeitura será afixado aviso e propostas medidas corretivas e higiênicas para solucionar o problema, como limpeza e desinfecção, canalização adequada da água e até interdição. Essas ações ficam a cargo das Secretarias de Obras e Serviços Públicos e de Meio Ambiente e Defesa Civil.

A água das fontes pode sofrer variações de potabilidade devido a alterações climáticas e do ambiente do entorno onde elas se localizam. Por isso, os usuários são orientados a sempre ferver ou filtrar e clorar a água antes de ser consumida.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Três dias sem meias!

E um céu assim!



Casaco, só agorinha, já noite. Fui ao supermercado à tarde e cheguei encalorada.

Mas a secura tá de amargar! Ontem só dormi depois de botar uma bacia com água no quarto.

sábado, 21 de agosto de 2010

Uma cidade selvagem

Marcelo Carnaval/O Dia

Amigos, que sexta-feira! Acidente entre carro e moto na Av. Brasil altura do Caju sentido Zona Oeste bem no meio da tarde esculhambou minha ida ao Rio. Saímos do Flamengo um pouquinho antes das 5 e só chegamos à Rodoviária, onde eu tomaria o ônibus de volta a Terê, às 18h35 (Marco seguiria para S. Paulo). Como conheço todas as mumunhas desse percurso por força dos anos de JB e Fiocruz e me considero, sem modéstia, a maior escapadora de engarrafamento que conheço, disse ao Marco que fizesse Praia do Flamengo, Mergulhão, Arsenal, Rodrigues Alves (na ida para o Flamengo, ali pelas 4 da tarde, eu já tinha visto a Perimetral parada; como às sextas de 5 em diante o sistema Santa Bárbara/Viaduto S. Sebastião para também, esse seria o trajeto viável -- embora mais longo).

Pra quê... um motorista selvagem de ônibus estava atravessado no meio do Mergulhão tentando parar no ponto das Barcas -- porque não tem urbanidade para ficar em fila indiana com os outros e trafega pela terceira pista. Resultado: 10 minutos de retenção DENTRO daquele salutar Mergulhão. Mais adiante, aquela rua do Mosteiro de S. Bento cujo nome esqueci (ah, é D. Gerardo) estava totalmente parada, e o Marco não conhecia o macete de entrar na ruazinha antes, não sei o que Saraiva... quando avisei, já não dava mais: outros 15 minutos parados porque tinha um ônibus enguiçadão no meio da pista. O resto foi mesmo na Rodrigues Alves por conta do acidente do Caju e da selvageria dos motoristas selvagens de ônibus, que invadem os cruzamentos e impedem o fluir normal dos veículos.

Uma palavra resume tudo isso: inferno. Disse ao Marco, que horror!, que essas pessoas que acordam de manhã com raiva do mundo e saem para arrepiar no trânsito deveriam dar um tiro na cabeça enquanto escovavam os dentes, assim não destruiriam o moral de 500 mil cidadãos que só querem voltar pra casa à noite. Agora, já na minha casinha na minha cidadezinha tranquila como um lago suíço raciocino melhor e vejo que foi uma barbaridade isso que eu disse ao Marco. Não, essas pessoas deveriam simplesmente ser atingidas de manhã por um raiozinho leve e ficar em casa doentinhas.

Afirmei noutro dia a alguém que o Rio está como S. Paulo em termos de trânsito e esse alguém ficou horrorizado, nunca, nem se compara. É verdade, não se compara. O Rio está muito pior. Porque os motoristas de S. Paulo não são selvagens. Simples assim.

Nosso plano era fazermos o retorno no JB para que o Marco me deixasse na porta da Rodô. Mas, quase alucinando -- cinco meses atrás, antes de Terê, eu teria alucinado mesmo e martirizado meu pobre filho --, decidi encarar a passarela de pedestres, morta de medo. Cravei a bolsa debaixo do braço, botei os cotovelos pra frente e fiz cara de (mais) maluca. A cada um que sequer pensava em esbarrar em mim eu gritava chega pra lá!, não me encosta! sai! Doideira total: ninguém esbarrou! Se esbarrasse eu cairia, estava completamente tonta! Meu labirinto, que é despiroquetado e mantido a custo sob controle, queria porque queria me atirar lá embaixo! Atravessei a passarela inteirinha pelo centro dela, o povo abrindo passagem pra bruxa louca... :-))))

Felizmente, o ônibus das 7 pra Terê não levou as 3 horas que eu imaginava. E às 9h15 eu adentrava minha casa a tempo de ver ao vivo pelo site da Dilma o finzinho do discurso dela e o discurso arrebatador do Lula no comício de Osasco. UAU!!!

Adoro Teresópolis. Cada vez mais.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Uma palavra otimista

Sobre o post abaixo, o Sergio comentou o seguinte:


"E provavelmente o outro [supermercado] também não ia dar desconto. Em geral, para que essas normas peguem, há duas maneiras: uma, a punição educativa - pode até, na primeira vez, ser só advertência, mas, a partir daí, multa mesmo; a segunda, uma grande, maciça campanha nos meios de comunicação para conquistar corações e mentes.

Enquanto essas coisas não acontecerem (uma, outra ou as duas juntas), não sei se a lei pega. Lembra do cinto de segurança? No início, ninguém usava. Hoje, conheço muita gnete que acha um absurdo andar sem cinto de segurança (eu, inclusive). A transição de um momento a outro ocorreu quando a polícia começou a multar, primeiro nas estradas e depois nas cidades, quem andasse sem cinto. A partir de então, os pais, mesmo que não gostassem, eles próprios, de usar o cinto, passaram não só a fazê-lo mas também a dizer aos filhos que o fizessem. Essa geração que cresceu usando o cinto não só acha muito natural fazer isso como também se sente desconfortável se entrar num carro cujo cinto não possa ser usado.

Outro exemplo: em Brasília, os motoristas passaram a parar na faixa de pedestres sem que haja qualquer sinal de trânsito que os obrigue -- mas só depois que encheram as ruas de policiais, primeiro para advertir e depois para multar quem não parasse. Hoje, os policiais nem estão mais fiscalizando isso, mas todo mundo já se acostumou e acha muito natural parar na faixa."

***
Perfeito. Vou continuar a pressão com minhas sacolinhas! :-))) E torcer para que a imprensa exerça sua função social/educativa, como na Lei Seca ou no cinto de segurança, e que a fiscalização cumpra sua função educativa/coercitiva.

Compra consciente. Em vão.

Cheguei toda pimpona ao caixa do Oliveirão, no Alto, com minhas sacolas ecológicas feitas de material reciclado e perguntei pelo desconto.

-- Que desconto?, devolveu o atendente.
-- Não vou usar suas sacolas plásticas, a lei manda que você me dê desconto.
-- Não temos isso não.
-- Ué, mas vocês vão ser multados, estão fiscalizando.
-- Então, metade do Brasil vai ser multada. Os clientes não querem saber disso não.

Eu estava lá com minhas sacolas, não sou cliente? Fiquei chateada. O Oliveirão (nome ridículo pro tamanho do mercado) tem o melhor pão da cidade -- dos que experimentei até agora, claro --, mas me deu vontade de firmar posição e largar tudo ali. Refleti: refazer as compras em outro ia dar o maior trabalhão, ainda mais com essa dor nos calcanhares, um porre.

Sacanagem.

LÁ VEM FRENTE FRIA!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Tô com vergonha, mas mostro # 2


Aproveitei uma estranha dor nos calcanhares (não sei se foi o frio) que me impediu de sair (ia visitar a Ana, que teve um estranho pico na pressão arterial -- já está bem!) pra fazer os furos na parede e instalar o meu canto de trabalhos err... manuais. O resultado foi trágico, as prateleiras ficaram uns 3 milímetros tortas, embora antes de furar eu tenha medido, remedido, trimedido, usado prumo e o escambau.

Devo estar com alteração no labirinto ou na acuidade visual, porque noutro dia medi, remedi e trimedi uma prateleira da cozinha com 38 cm, e era 33, o que, claro, só percebi quando voltei da madeireira com a madeira errada. Ela descansa encostadinha na parede do corredor, ao lado de outras coisas planejadas e não executadas. O escorredor de pratos que mandei o serralheiro cortar ficou maior uns 2 centímetros. Bem, pelo menos hoje a confusão foi de 3 milímetros. Vou te contar...

Claro que não está arrumado, só joguei as coisas até resolver se desmancho e faço de novo. PQP. Já vou ter que refazer a maldita cortininha, essa horrorosa aí do lado. Fico na dúvida se isso é inabilidade natural, descuido ou a idade mesmo.

Fui tentar forrar a camisinha de isopor da garrafa de cerveja e ficou uma droga. Estou tentando cobrir 2 banquinhos de plástico com tecido e não está dando certo.

Fico triste...

(Desculpem a foto; o flash do celular faz isso. É preguiça de ir pegar a máquina.)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Vingança!

Eu pedi, ele voltou.

Que frrrrrrrrrrrrrrio! 7 graus, gente boa, e só melhora na quinta!

(Já tinha mandado edredon pra lavanderia, aerado e guardado cobertor grosso...)