segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Visitinha...

... dos 2 filhos, o Marco (biológico) e o Adriano (agregado desde a 5ª série).

Vieram devolver o carro, graaaaaaças aos céus.

Se conseguir me acalmar (essa eleição não chega nunca!) finalmente vou começar a passear.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Miniwalk

Fui ao Oliveirão, pedi para entregarem as compras e voltei a pé, aproveitando o bom tempo. Fiz umas fotinhas bobinhas só pra mostrar o bairro (de celular, desculpem...):

A Reta numa tarde calma (saindo do Alto, sentido Várzea)



Construção pra todo lado (é incrível o número de obras nesta cidade!)


Ponto de ônibus na Nilo Peçanha, pracinha bem cuidada (são maneirinhos os pontos daqui)



A enorme e lucrativa Unifeso (por causa dela os imóveis daqui são sempre mobiliados: alunos pouco aplicados mas com dinheiro vêm de todo o estado e mesmo de fora)


 Será que vem chuva? (não veio!)


Entrada para Fátima (ainda hei de morar lá: é bairro de residentes, na maioria, não de veranistas)



Abaixo, a famosa delegacia-referência. Segundo a Ana, eles são bem eficientes: em 2 dias pegaram os caras que assaltaram e machucaram um caseiro conhecido dela -- "Todo mundo se conhece, fica fácil achar", diz; e li num jornal que prenderam os arrombadores de uma casa rapidinho também). Adiante, mal se vê, o posto Ipiranga, outra referência da minha esquina.

A propósito da 110ª DP, acho que não contei o papo que tive com um manobreiro do estacionamento que uso sempre quando vou ao Centro. Enquanto traziam o carro ele se sentou ao meu lado e perguntou se eu estava gostando de Terê. Eu disse que estava adorando, é muito tranquila etc. e tal.

"Ah, mas já foi muito mais", disse ele. "Bandido do Rio fugia pra cá e a polícia daqui matava na hora. Agora chegou um delegado a favor dessa coisa aí de direitos humanos e não pode mais matar. Prendem, lá no Rio o juiz solta e eles voltam a arrepiar"...

Hã hã... sei..., balbuciava eu tentando não deixar o queixo cair demais.


PS: Fotografei também a casa que inferniza a minha vida, mas decidi não postar. Seria sacanagem com os caras, coitados.

PS2: Lembram do brie Cruzília? Subiu de 7 para 9 reais no Oliveirão em 10 dias!!! Isso é que é inflação...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A feirinha 2.0


No domingo voltaram a Terê a Claudia e o Ronaldo, que desta vez trouxeram a Sônia junto. Tempo horrível, garoa, friozinho, chato à beça. Já que era impossível fazer grandes passeios, fomos dar uma volta no Centro e achamos a tal feirinha da praça da Matriz de Santa Teresa -- recorro outra vez a uma linda foto da Carla Cordeiro para ilustrar. Parece que lá estão os artesãos expulsos da ou rejeitados pela Feirinha do Alto, que hoje em dia tem muita coisa industrializada. Como estava tudo muito vazio, encontrei logo a barraca da Carla na feirinha 2.0: coisas lindas, almofadas, toalhas, pegadores, um primor de artesanato. As demais barraquinhas, sei não. A Ana, que também estava com a gente, gostou -- "coisinhas caseiras", disse. Acho que me viciei demais na outra, a 1.0.

Vou ter que me mudar

A casa ao lado do meu prédio inferniza a minha vida, com som alto de dia, barulho interminável de obra cedinho e choro de cachorro a noite toda. Neste feriado o som está tão alto que fui obrigada a chamar a PM após 3 pedidos infrutíferos para que diminuíssem. Uma patrulhinha veio imediatamente mas, como esperava, os vizinhos reagiram muito mal. Até argumentaram com a Lei do Silêncio, para verem o nível da desinformação! Qualquer pessoa medianamente em dia com a evolução da humanidade sabe que a lei que exigia silêncio entre 22h e 6h acabou há séculos -- o que conta é se o ruído incomoda ou não.

Uma vez li num artigo excelente sobre poluição sonora que quanto menor o cérebro maior a tolerância ao barulho. O meu deve ser gigantesco... o que nada tem a ver com inteligência, diga-se. Além de não ser cabotina, reconheço que é preciso ser muito burra para dar o destino que dei a minha vida, a ponto de viver num apartamentinho de bosta ao lado de uma casa gigantesca habitada por gente que ouve Ivete Sangalo (ou é ela ou alguém que berra porcarias parecidas com as dela).

Mas sair de Santa Teresa -- entre outras coisas -- para me livrar dos bailes funk e cair nessa, convenhamos, é demais pro meu caminhãozinho. Resultado: vou ter que romper meu contrato de aluguel, o que vai ser uma dor de cabeça daquelas.