É uma grande cidade pequena. A primeira coisa que chama atenção é o verde. Saindo da chamada Reta, a avenida principal, e das apinhadas ruas do centro, que lembram um pouco a Saara, só que melhorada e com circulação de carros, tudo o mais é arborizado, escondido atrás da Mata Atlântica, um deslumbramento. Sente-se isso intensamente da casa da Ana (que se não me engano é na Cascata (errado, é Parque do Ingá), alto do alto do bairro do Alto: ela conta que quando a neblina baixa a nuvem entra por uma janela e sai pela outra), mas também é maravilhoso aqui no Taumaturgo, no médio Alto, onde moro.
Descobri a melhor pizza do RJ, a Millematti. Tem duas opções de massa, a fina e a tradicional. Escolhi a tradicional e é simplesmente divina, lembra a pizza de Roma, que o brasileiro não aprecia muito... Quem me recomendou? Acreditem, a dona de um restaurante especializado em frango que não tem entrega em domicílio e ficou com pena de mim quando telefonei, morta de fome, no dia seguinte à mudança. Ela é paulistana (o restaurante dela se chama Paulistana Frangaria, prometi que vou lá com a Ana!), disse que entende de pizza e que a Millematti é a melhor da cidade.
Isso é Teresópolis, até quem não é daqui se adequa ao espírito solidário da cidade.
Passei a manhã deste sábado, desde as 10h, batendo perna com a Ana. Acabamos na praça de alimentação da Feirinha do Alto. Tomamos duas cervejas, comemos um acarajé completo delicioso (dois por 13 reais!!!) debaixo de uma árvore com ventinho e tudo e cheguei às 3 da tarde, com sacolas de banana (8), carambola (5), figo (8), fruta de conde (5), melão (1) e uva (1 cacho). Tudo por R$ 20,48. Produção aqui da Região Serrana, por isso sai mais barato.
Não é nada demais, mas não nos estressamos com ninguém, conseguimos vaga sem problema, encaramos o engarrafamento da Reta calmamente, como todo mundo, olhando as coisas em volta, e tivemos um dia simples e tranquilo. Isso não tem preço.
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